Você já se sentiu perdido ao ouvir alguém falar sobre Dataverse, API, SQL, Data Lake, Low Code ou LLMs? Se sim, saiba que você não está sozinho(a), pois isso é mais comum do que parece. À medida que a transformação digital avança, esses termos técnicos se tornam cada vez mais presentes nas conversas sobre inovação. No entanto, a verdade é que muitas pessoas têm dificuldade para entender o que cada conceito realmente significa, principalmente aquelas que não estão imersas na tecnologia.
Por isso, neste artigo, vamos descomplicar termos técnicos usados em tecnologia e apresentar, de forma acessível, alguns dos principais termos usados em projetos modernos de tecnologia. Esses conceitos são essenciais para quem deseja entender melhor as soluções que envolvem Power Platform, Power BI, Dynamics 365, IA generativa, automação e desenvolvimento ágil, como as que aplicamos aqui na Dynage.
Vamos juntos? Acompanhe a leitura até o final!

1. Dataverse: onde seus dados moram com segurança
Para começar, imagine um lugar onde todos os dados importantes da sua empresa ficam guardados de forma segura, organizada e pronta para serem usados por diferentes sistemas. Esse lugar se chama Dataverse.
Ele é, na prática, um banco de dados inteligente criado para funcionar perfeitamente com as ferramentas da Microsoft, como Power Apps, Power Automate e Dynamics 365. Dessa forma, você não precisa criar várias planilhas soltas ou sistemas isolados. Com o Dataverse, tudo fica centralizado — e, melhor ainda, pode ser reutilizado em diferentes aplicativos e automações.
Em resumo: o Dataverse é a base de dados moderna para quem quer integrar processos com facilidade e segurança.
2. Data Lake: quando você precisa armazenar tudo (literalmente)
Por outro lado, se o Dataverse é um banco de dados estruturado, o Data Lake é um repositório muito mais flexível. Pense nele como um lago onde você despeja todos os tipos de dados, estruturados ou não. Pode incluir planilhas, arquivos PDF, imagens, vídeos, sensores de IoT, logs de sistemas e muito mais.
A vantagem? Você não precisa se preocupar em organizar tudo de imediato. Os dados ficam lá, disponíveis, esperando o momento certo de serem analisados. Soluções como o Microsoft Fabric, por exemplo, utilizam o conceito de Data Lake para centralizar dados de diversas origens e facilitar análises avançadas no futuro.
Em resumo: o Data Lake guarda todos os dados da sua empresa, sem restrições, para análise posterior.

3. SQL: a linguagem universal dos bancos de dados
Agora que já falamos sobre onde os dados ficam, é hora de entender como conversar com eles. E é aí que entra o SQL (Structured Query Language).
Mesmo com um nome complexo, o SQL nada mais é do que uma linguagem que permite fazer perguntas aos dados. Com ele, é possível buscar informações específicas, filtrar resultados, fazer cálculos, criar relatórios e até cruzar diferentes tabelas. É uma ferramenta extremamente comum no mundo da análise de dados e está por trás de muitos dashboards do Power BI, por exemplo.
Em resumo: o SQL é a forma mais usada de interagir com os dados guardados em bancos relacionais e obter respostas essenciais.
4. API: como os sistemas se comunicam
Seguindo adiante, chegamos a um termo muito falado e, muitas vezes, pouco compreendido: API.
A sigla significa Application Programming Interface, mas você pode pensar nela como uma ponte que conecta dois sistemas diferentes. Sempre que você integra um sistema de vendas com o financeiro, ou um formulário online com seu CRM, provavelmente há uma API fazendo essa “tradução” entre as plataformas.
As APIs são fundamentais para automações, integrações e fluxos inteligentes de trabalho. Elas evitam o retrabalho manual e garantem que a informação flua com agilidade de um sistema para outro.
Em resumo: API é o elo que permite que diferentes softwares “conversem” e troquem dados automaticamente.

5. LLM (Large Language Model): o cérebro por trás da IA que conversa com você
A essa altura, você já deve ter ouvido falar de ChatGPT, Copilot ou assistentes virtuais inteligentes. Pois bem, essas soluções funcionam com base nos LLMs (Large Language Models).
Esses modelos de linguagem são inteligências artificiais treinadas com bilhões de textos, capazes de compreender e gerar linguagem humana. Eles aprendem padrões, estilos, contextos e, com isso, conseguem responder perguntas, criar conteúdos, resumir informações e até escrever código.
Os LLMs estão sendo usados para automatizar atendimento ao cliente, gerar relatórios, sugerir ações e muito mais. Em empresas como a sua, eles podem ser aplicados para trazer agilidade e inteligência em tarefas repetitivas e analíticas.
Em resumo: LLM é o motor da IA generativa, uma tecnologia que entende e produz linguagem de forma parecida com um ser humano.
6. Low Code: soluções digitais sem complicação
Por fim, um conceito que está democratizando o desenvolvimento de soluções: o Low Code.
De forma simples, ele permite criar aplicativos, integrações e automações com pouco ou nenhum código. Com ferramentas como o Power Apps e o Power Automate, é possível desenvolver soluções digitais sob medida para sua empresa de forma muito mais rápida e eficiente do que com métodos tradicionais.
Além disso, o low code permite que os próprios usuários do processo participem da construção da solução. Isso garante maior aderência, mais eficiência e um resultado muito mais alinhado à realidade do seu negócio.
Em resumo: o low code é a maneira mais rápida, acessível e inteligente de transformar ideias em soluções digitais concretas.

Entender os termos técnicos é o primeiro passo para inovar com segurança
Como você pôde ver, esses conceitos podem parecer complexos à primeira vista, mas com uma explicação clara, tudo faz mais sentido. E entender o básico já é um grande diferencial. Afinal, quando você domina o vocabulário, consegue:
- Tomar decisões mais conscientes;
- Avaliar melhor propostas de tecnologia;
- E colaborar de forma mais ativa nos projetos da sua empresa.
Na Dynage, usamos todos esses conceitos em nossos projetos, mas sempre com foco em resolver problemas reais de forma prática, humana e personalizada. Seja com BI, automações ou aplicativos personalizados, nosso objetivo é transformar tecnologia em resultado. Entre em contato conosco para conhecer mais sobre nosso trabalho!
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